Num tempo de crescentes formas de comunicação, redes sociais, blog's, hi-5's, telefones, o que dizer quando ao fim de 28 anos não se consegue vislumbrar qualquer vestígio de se ter existido para o mundo? Quando as datas passam imperceptíveis a todos e se impõe a realidade de que, se não totalmente transparentes, memoráveis não fomos de certeza, nem tão pouco recordados, o que pode ser dito? Virar a página? Escrever um novo livro? Começar de novo...? Como? Com quem?
O tempo prova-se escasso para as relações sociais que já existem, estando estas precariamente equilibradas por falta de manutenção. Quem, nestas condições sociais adversas dispõe de tempo e/ou vontade para criar novas, ainda mais quando estas se podem provar exigentes e desgastantes?
O tempo perdoa pouco, as pessoas ainda menos.
O isolamento do indíviduo que está só tende a crescer exponencialmente com cada dia que passa. A consciência disso leva ao desespero pessoal que serve de desculpa a todos que já esqueceram o medo que em tempos sentiram de estarem sós.
Como melhorar algo que não existe?
Tenho saudades de ser...
Fui?
Não sei.
Gostaria de ser.
Um novo ser, quem não fui, quem não soube ser.
3 de janeiro de 2010
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Como te entendo...
ResponderEliminarPensei não voltar a este blog mas.. Aqui estou...
ResponderEliminarObrigado por leres.